COMO LIDAR COM O “ESCOLA SEM PARTIDO”

E m outubro de 2016, a diretora Ana Elisa Siqueira, da EMEF Desembargador Amorim Lima, localizada na zona oeste de São Paulo, recebeu um ofício assinado por um vereador pedindo explicações sobre a Semana de Gênero, evento organizado pela escola e que se iniciaria dentro de algumas horas. O documento determinava ainda a suspensão da atividade, que previa palestras, dinâmicas e debates sobre machismo, desigualdade de gênero, violência contra a mulher, entre outros temas.


A diretora não se intimidou. Deu sequência à Semana, pois sabia que se tratava de uma interferência indevida do vereador. Sabia também que, ao promover o evento, a escola estava – e está – amparada na legislação educacional e tinha o apoio de toda a comunidade escolar, com quem foi previamente discutida a organização do evento.

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